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quarta-feira, 9 de abril de 2014

A força da imaginação




Em meio a tanta confusão da vida moderna, é cada vez maior o número de pessoas que estão à procura de novos referenciais para enriquecer de sentido sua vida. Esses referenciais, modelos que não encontramos em lugar algum, estão dentro de nós mesmos. É nossa própria individualidade, cuja manifestação sufocamos a cada dia, sob o preso das múltiplas obrigações que temos que realizar.

Aí vem a questão: como buscar a paz dentro de nós quando nosso mundo interior está tumultuado e cheio de conflitos?

O nosso mundo interior é invariavelmente calmo. O que costuma estar em estado de agitação e confusão é apenas a nossa mente. Mergulhar dentro de nós mesmos é como mergulhar em águas profundas. As tempestades agitam apenas a superfície. Nas profundezas, as águas são serenas e silenciosas.

Assim sendo, a agitação mental é a primeira barreira a ser vencida, para realizarmos uma viagem ao nosso mundo interior. Para isso é preciso buscar um lugar tranquilo, relaxar e tentar esvaziar a mente, repelindo suavemente cada pensamento que se manifestar...

E você pode dirigir essa viagem a seu mundo interior através de um meio de transporte chamado ‘imaginação’... Não pense no termo como algo fantasioso, irreal... Pense que imaginar é construir imagens mentais e lembre-se que as grandes realizações humanas foram inicialmente concebidas em pensamento...

Então, relaxe, respire profundamente e solte a imaginação. Imagine-se em um local agradável, uma praia deserta por exemplo... imagine o calor do sol, a areia molhada, o som das ondas, o canto dos pássaros; sinta a brisa refrescante e o cheiro do mar... Continue nesse cenário e faça o que lhe dá prazer: caminhe, nade, deite na areia olhando para o nada...

Mas aí vem a pergunta: quando vou relaxar, meditar, se o meu dia está totalmente preenchido? Isso acontece porque ainda não percebemos que estamos consumindo boa parte do ‘tempo livre’ com preocupações, construindo cenas mentais angustiantes. São esses momentos que devem ser usados. Basta apenas mudar o roteiro do filme.

(Wanderley Pires – Qualidade de Vida – Ed. Komedi)

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